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Diretor Geral do Hospital Vale do Guaporé se posiciona sobre manifestação dos profissionais de enfermagem


Diretor Geral do Hospital Vale do Guaporé se posiciona sobre manifestação dos profissionais de enfermagem

O Diretor Geral do Hospital Vale do Guaporé, José Paulo, se posicionou sobre a manifestação realizada pelos profissionais de enfermagem na manhã desta sexta-feira (11/12), em frente a unidade hospitalar. Tal manifesto tem o objetivo de reivindicando reajuste salarial e melhores condições de trabalho.

Leia o posicionamento:

Se formos olharmos com sentimento de humanização, isso é justo, mas no lado da administração, como pagarei três mil reais com cem reais? Se olharmos na constituição, todos tem direito a greve, desde que ela seja legitima. Devemos respeitar os requisitos mínimos, se você olhar, nós estamos fazendo o possível e o impossível para mantermos os salários e o recolhimento do FGTS em dias.

Sabemos que a condição de trabalho não é adequada. Em uma reunião que fizemos com eles na semana passada, eu disse que lutaria por todos nós, e isso inclui a instituição também. Na reunião eu ainda perguntei se alguém recebia menos que o piso salarial, todos informaram que não.

Nós não tínhamos dinheiro para pagarmos a primeira parcela do décimo terceiro, e a lei faculta isso, consequentemente eu corri atrás de dinheiro e será pago em cota única, tudo dentro da lei, antes do dia 20.

O que ocorreu por mero ápice de liberalidade da direção e por questão de humanização quando teve o pico de pandemia na cidade, foi instaurado no mês de abril em Brasília uma lei distrital, entendemos naquela ocasião que por questão de humanização, elevamos de grau médio, para grau máximo o pagamento de insalubridade.

Se olharmos a luz da legalidade a lei tem plena eficácia lá. Não existe lei federal que obrigue a fazer o pagamento em grau máximo. Além disso, também falei na reunião que existe dois projetos de lei, um do Senado e um da Câmara para que elevem para o grau máximo sobre o pagamento de insalubridade para os profissionais que estão na linha de frente.

Eu entendo a reivindicação deles, mas a decisão também precisa ser observada na instituição como um todo. Não adiante eu prometer aumento salarial e melhores condições de trabalho Bois eu preciso de dinheiro e eu não tenho.

Gostaria que se colocassem no lugar de direção, como é que faz, o hospital está devendo e não tem dinheiro. Preciso pensar na instituição como um todo, estamos pagando o mas estamos pagando em dia.

Na reunião eu ainda sugeri uma reunião com o Executivo Municipal para que possamos realizar uma aliança de forças com os outros municípios para que possamos chegar na regional e tentarmos junto com as cidades, cada um assumir o compromisso de repassar cinco, dez, quinze mil, vinte mil a mais para vermos se conseguiremos melhoras as condições de trabalho e verificar a possibilidade de aumentar os salários.