A médica Dalva que foi denunciada por não comparecer a unidade médica para prestar atendimento à uma gestante no Hospital Vale do Guaporé, se pronunciou sobre o caso.
De acordo com a médica, ela estava de plantão no Hospital São Luís no município de Cáceres desde às 07 horas do dia 07 de outubro até às 07 horas do dia nove de outubro.
“Até o ultimo atendimento por mim efetuado, tanto a paciente quanto o feto se encontravam dentro dos padrões da normalidade. A ultrassonografia com Doppler realizada demonstrava um feto com boa vitalidade, dentro dos padrões da normalidade. O parto cesariano havia sido agendado para 12/11/2020, quando a paciente se encontraria com aproximadamente 37 semanas. Durante a gestação, todas as gestantes são devidamente orientadas a buscar serviço de urgência mais próximo em caso de dor, cólica, perda de líquido, sangramento ou notar diminuição dos movimentos fetal. Observa-se que a paciente, em questão, seguiu as minhas orientações, buscando atendimento e sendo devidamente atendida e amparada pelos plantonistas do hospital, que seguiram os protocolos técnico-científicos para o caso”.
Entenda o caso
A TV Centro Oeste recebeu a denúncia na tarde desta segunda-feira (09/11), sobre a morte de um bebê no Hospital Vale do Guaporé. Segundo o informado pelo pai do bebê, a gestante deu entrada na unidade na noite do último domingo (08/11).
De acordo com o esposo da gestante, ela estava realizando o acompanhamento em um Hospital particular, porém ela foi encaminhada ao Hospital Vale do Guaporé pois na unidade em que ela estava, não havia aparelhos suficientes para ouvir os batimentos do bebê.
Posicionamento do Hospital
A Direção do Hospital Vale do Guaporé se pronunciou sobre o caso e afirmou que a paciente deu entrada na unidade com dores e recebeu atendimento. Na unidade também não foi possível escutar os batimentos cardíacos de bebê.
A paciente foi encaminhada hoje (09/11), no período matutino para realizar a ultrassonografia, logo, foi constatado óbito.
“A própria mãe relatou para a equipe de enfermagem que há três dias não sentia o feto se mexer. Dá se a entender que há três dias o feto estava em sofrimento fetal”, relatou a Diretora Administrativa do Hospital.
