Por Repórter MT
Ueslei Marcelino/Reuters
O mato-grossense Alan Diego dos Santos Rodrigues, 32 anos, condenado a cinco anos e quatro meses de prisão por envolvimento em um plano terrorista, que pretendia explodir um caminhão-tanque nas imediações do aeroporto de Brasília, deve ser ouvido na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do 8 de Janeiro, no Congresso Nacional.
Nesta terça-feira (06), a CPI aprovou o plano de trabalho apresentado pela relatora. Ao todo, foram 18 votos a favor da aprovação do plano, e 12 votos contrários. O governo orientou para a aprovação do texto, enquanto a oposição foi contrária.
O nome de Alan foi sugerido para ser ouvido pela relatora da CPI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA). Além dele, a parlamentar também apresentou os nomes do comparsa, George Washington de Oliveira Sousa, de Anderson Torres, Augusto Heleno, Braga Netto, Flávio Dino, Mauro Cid e outros.
Apesar da aprovação do plano, os parlamentares decidiram votar em separado os requerimentos anexos. A aprovação desses nomes só deve acontecer na próxima semana. A CPMI volta a se reunir na terça-feira e quinta-feira (13 e 15, respectivamente).
Até a noite de sexta-feira (02), cerca de 800 requerimentos já haviam sido apresentados pelos parlamentares, incluindo de convites para comparecimento ao colegiado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de seu ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid, do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, e do ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Gonçalves Dias, por exemplo.
A maioria dos requerimentos trata de convocações de comparecimento à comissão, tanto de ex-integrantes do governo Bolsonaro, quanto de ministros da atual gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Outros pedidos são referentes a informações, imagens de câmeras de segurança dos palácios de Brasília e quebras de sigilo bancário, fiscal, telefônico e telemático, além do compartilhamento de documentos por parte de outros órgãos.