O Ministério Público se reuniu hoje (30) com prefeitos da região de Pontes e Lacerda para mediar o impasse político em relação aos novos repasses para o Hospital Vale do Guaporé. Dr Mariana Batizoco conduziu as discussões na sede da OAB.
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A Solben, entidade que administra a Santa Casa, alertou as autoridades competentes no início do ano, através de documentos irrefutáveis do déficit financeiro, que precisava de pelo menos 1,8 milhão a dois milhões para continuar prestando serviço.
Dado o prazo para a resposta da classe política, uma reunião em Cuiabá foi acordado no dia 10 de março um aumento de repasses; sendo R$ 750 mil por parte do Estado e R$ 750 mil para Pontes e Lacerda e o consórcio municipal. Mesmo não chegando ao valor estipulado a Solben, posteriormente, aceitou o acordo, mas exigiu um documento oficializando a deliberação.
O que aconteceu pós-reunião em Cuiabá
O acordou não foi assinado depois das tratativas no estado.
Reunião com a Promotora de Justiça
Na reunião de pelo menos duas horas, apenas as cidades de Jauru e Campos de Júlio acordaram de fazer o repasse juntamente com Pontes e Lacerda. No entanto, o montante não atinge o necessário.
Advogado da Solben se posiciona após reunião no MP
O Advogado Israel de Almeida, assessor jurídico da Solben, em coletiva de imprensa reafirmou que não tem como a entidade gerir a unidade com menos de R$ 1,5 milhões.
“Vamos torcer para que os corações dos prefeitos, gestores, sejam comovidos para que cheguemos a um denominador comum, mas o fato é: se não chegar aquilo que foi proposto, muito provavelmente a Solben não consegue prestar serviço. A Solben já não consegue sanear suas contas há muito tempo, ela está a custa de não pagar funcionário, a custa de não pagar médicos, não pagar fornecedores. “ Todo serviço prestado pela solben pode ser afetado”, finalizou.
Agora outra reunião está prevista para está quinta-feira (1) no intuito chegar a um acordo.
