É comum ouvir na área da Educação que a atual Secretária não tem voz ativa e nem autoridade, servindo como “joquete” entre duas pessoas que realmente comandam aquela pasta. Uma delas é o Prefeito, naturalmente.
Como nas demais secretarias, quem governa com “mão-de-ferro” é o prefeito municipal, que utiliza os titulares apenas como enfeite. Em troca, os secretários recebem o salário do cargo, o que para muitos já vale a pena. A Secretaria de Educação é um exemplo típico.
Esse episódio da decretação e ameaça formal de punição aos professores para que fosse “atropelado” o calendário do ano letivo que o próprio prefeito e secretaria criaram – determinando aula na quarta-feira de cinzas – serviu para deixar bem claro como a educação está sendo conduzida nesse mandato.
Um prefeito autoritário e prepotente que decide pelo prazer de mandar. Uma professora no cargo de secretária que abre mão do cumprimento de um calendário que norteia diretores, professores e alunos e que – mesmo totalmente errada – tem coragem de ameaçar com punições os próprios colegas de profissão que insistiram em manter o planejamento anual.
O “outro”
Mas além do Prefeito, dizem alguns profissionais da educação, a secretária é regida e controlada por uma “eminência parda” que está sempre muito próximo dela.
Essa “personalidade” não costuma aparecer publicamente mas tem prazer em insinuar que é, na realidade, quem coordena a secretaria. Após a posse da “subordinada” na pasta, tornou-se ferrenho defensor do Prefeito nas mídias sociais.