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Acepl promove carreata com mais de 300 veículos contra fechamento do comércio


Acepl promove carreata com mais de 300 veículos contra fechamento do comércio

Aconteceu na manhã desta quarta-feira (31/03) a “Carreata do Trabalhador” que reuniu centenas de empresários e cidadãos de Pontes e Lacerda que não estão contentes com a decisão de fechamento do comércio.  A manifestação foi de iniciativa da Associação Comercial e Empresarial de Pontes e Lacerda, representante legítima do comércio, indústria e da prestação de serviços.

A carreata, que reuniu mais de 300 veículos, foi uma maneira de mostrar o descontentamento com relação ao Decreto do Governo do Estado nº 874/2021 e da decisão do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso no Processo nº 1003497-90.2021.8.11.0000, que impuseram um lockdown disfarçado de “quarentena” de dez dias.

Empresários de diversos segmentos e trabalhadores participaram da manifestação que passou por várias ruas de Pontes e Lacerda, com paradas em frente do Fórum, do Ministério Público e da Prefeitura Municipal.

A concentração dos carros aconteceu na BR 174-B com percurso nas Avenidas Marechal Rondon e Bom Jesus finalizando na Praça Miguel Gajardoni. Não houve aglomeração de pessoas e todas estavam com máscaras, mesmo dentro dos veículos.

Essa conta não é do comércio

Eridson Vieira, presidente da ACEPL, chegou a dizer em entrevista que durante a pandemia é possível administrar a economia e preservar a vida. “Dá pra fazer as duas coisas juntos, é só ter responsabilidade e saber como fazer. Parece que hoje está muito mais fácil o mandar fechar tudo, colocar todo mundo dentro de casa com se fosse solução. Essa manifestação é para dizer que os empresários querem trabalhar. Tem comerciante que não tem mais como sobreviver, parece que as autoridades não estão atentas pra isso, Essa conta não é nossa”, criticou o Presidente.

A mobilização da classe empresarial – a primeira na história da Pontes e Lacerda – demonstra que se inicia um novo ciclo onde as decisões unilaterais e autoritárias que afetem o comércio local não serão mais aceitas de forma passiva. “Quem gera emprego e renda e paga impostos tem que ser respeitado”, finalizou Vieira.