window.dataLayer = window.dataLayer || []; function gtag(){dataLayer.push(arguments);} gtag('js', new Date()); gtag('config', 'G-Y9RM7GD3T4');
Por Vitor Gabriel
Um fato chocante que aconteceu no último sábado (6), porém divulgado somente nas últimas horas foi destaque em diversos meios de imprensa.
Um menino de apenas 10 anos de idade sofreu queimaduras sérias após ser atacado com água fervente pela própria mãe, no bairro Nova Era, no munícipio de Cáceres. Segundo informações, a comunicante do crime foi a avó do garoto, que após receber imagens do neto com as queimaduras, resolveu imediatamente denunciar os maus-tratos.
Quando a avó foi até a casa de sua irmã, onde a criança estava após o acontecimento, segundo ela, a encontrou assustada, enrolada em um lençol, e em necessidade de cuidados médicos. Segundo relatos, o padrasto da criança, ao invés de levá-la ao hospital, resolveu tratar o garoto com pomadas.
A denúncia aconteceu logo no dia 7, na segunda-feira. No mesmo dia, o Conselho Tutelar foi acionado e encaminhou o garoto até a UPA de Cáceres, onde permanece em tratamento. Durante o atendimento, o menino contou que a mãe, no dia do fato, estava embriagada. Ele estava colocando a água quente para amornar, para que a irmã mais nova pudesse tomar banho. Em um determinado momento, alguma situação aconteceu, que perturbou a irmã, de 3 anos, que começou a chorar. Em decorrência disso, a mãe rapidamente se exaltou, e lançou a água fervendo em cima do filho, que tentou desviar, mas teve o braço direito e as costas atingidas.
Ainda segundo o garoto, já havia um histórico de acontecimentos similares - alguns dias antes, a mãe tinha agredido a criança com cintadas, após pegar R$ 4,00 do caixa da mercearia do padrasto. A criança frequentemente era sob cuidados da avó, que passava períodos na casa de sua mãe e padrasto.
O Conselho Tutelar aconselhou a avó do garoto a registrar um boletim de ocorrência. Com o boletim já feito, as investigações da Polícia Civil já analisam a situação, e buscam investigar até onde se estendem as responsabilidades, e também o histórico de agressões ao garoto.