O Conselho Municipal de Saúde de Pontes e Lacerda se reuniu nas dependências da escola do legislativo na tarde desta quinta-feira (03/09). Em pauta, o caso envolvendo o veículo da Semsa em abordagem na PRF e o contrato do Hospital com a Prefeitura.
De acordo com informações, foi aprovado em unanimidade pelos conselheiros, a criação de um protocolo para que seja seguido por todos os setores e chegue ao destino de maneira correta.
Relembre o caso
A Van da Secretaria Municipal de Saúde de Pontes e Lacerda foi retida em uma barreira de rotina realizada pela Polícia Rodoviária Federal. O fato foi registrado na madrugada desta terça-feira (21/07), na BR-174, na entrada da cidade. O veículo transportava pacientes e, de forma irregular, amostras para teste de coronavírus para Cuiabá, sem o conhecimento e colocando em risco a vida dos passageiros.
O Coordenador do Setor de motoristas e o condutor da Van foram encaminhados para a Polícia Judiciária Civil para prestarem esclarecimentos.
De acordo com o patrulheiro Da Rocha, os ocupantes do veículo foram encaminhados ao posto da Polícia Rodoviária Federal onde receberam explicação e orientação sobre o que estava acontecendo. Eles precisaram trocar de veículo para prosseguirem a viagem.
A Polícia Rodoviária Federal lavrou mais de vinte autos de infração contra a Prefeitura Municipal, que irá responder por transporte de pessoas e produtos perigosos o que tipifica crime expressamente proibido pela lei ambiental.
Não é a primeira vez
Em cinco de maio deste ano, a Prefeitura cometeu o mesmo crime de transportar material perigoso coletado do coronavírus para exame, no mesmo veículo em que leva pacientes para a capital do Estado e que foi objeto de detenção pela PRF.
A van ficou detida no Posto policial do KM 120 da BR-174 até que um veículo oficial do governo do Estado fosse designado para o transporte exclusivo dos passageiros.
Naquela oportunidade houve denúncia de passageiros e vídeos, divulgados pela TV Centro Oeste. Embora a determinação fosse da Secretaria Municipal de Saúde, somente os motoristas foram afastados das funções e responderam a processo administrativo.