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“Se o município entrar em colapso por causa do Coronavírus a UPA seria a válvula de escape”, diz presidente do Conselho de Saúde


“Se o município entrar em colapso por causa do Coronavírus a UPA seria a válvula de escape”, diz presidente do Conselho de Saúde

O Presidente do Conselho Municipal de Saúde, Eliseu Almeida, fez uma análise da saúde em Pontes e Lacerda nesse período de pandemia, e sugeriu maior atenção à área já que o município dispõe de recursos para aplicar. Ele defendeu a ativação da UPA, caso o município e os hospitais de referência esgotem os leitos para tratamento de pacientes, defendeu ainda, maior atenção às unidades básicas, pois são lá que os pacientes com doenças crônicas recebem tratamento.

Pontes e Lacerda lidera na regional o número de mortes decorrentes da coronavírus. Eliseu pontou que o Conselho vê com preocupação o alto índice de mortes em pouco mais de três meses de pandemia.

Além disso, fez considerações sobre as intervenções da justiça no enfrentamento e combate à doença.

“Chegou o ponto em que a sociedade estava querendo um centro específico para tratamento, e nós fomos obrigados a procurar o Judiciário. Encaminhamos um ofício ao MP juntamente com outras instituições e surgiu uma ação civil pública obrigando o poder publico a criar um espaço de 24hs para atender a população”, reintegrou Almeida.

Em análise dos casos, o presidente afirmou que se chegar a faltar leitos no estado e no município, a válvula de escape seria a ativação da UPA, prédio ocioso desde 2016.

“ O prédio esta pronto a três anos, faltando apenas a boa vontade do gestor público. Por falta de pedido do Conselho não é. A UTI é importe? Muito! Mas a UPA também é”. Não é dever do município, mas o dinheiro esta na conta, mais de 1 milhão para compra mobiliário para a unidade.

Assim, desafogaria o hospital Vale do Guaporé e o atendimento de urgência seria encaminhado à unidade de pronto atendimento.